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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

AÇOES PEDAGÓGICAS DE SUCESSO!

MESTRE


Mestre
e
Em meio à rua, em lugares ermos, 
Um mestre com disposição para ensinar andava,
Ensinar a vida, o amor a compreensão, harmonia e a comunhão;
Curava a dor, a tristeza e insatisfação,
Sua sala de aula era o deserto, a praia, o mar, dentro de um barco, nas montanhas, pelas ruas e festas e então até nos cemitérios por onde ele andava sua sala de aula ali funcionava,
Fazia sinais, escrevia no chão e os que se achavam grandes, mesmo na areia tornava conhecido o seu coração,
Suas historias eram tão lindas, que as pessoas vinham ficavam o dia todo com grande satisfação, sentavam em qualquer lugar, a paz era tão grande que nem mesmo a fome tirava a concentração,
Ensinava com o olhar e as palavras então?
Penetravam nos ossos, separava medula, alma e espírito, as verdades de um coração,
Para Ele funcionava a Inclusão, paralíticos, surdos, mudos, enfermos, desmemoriados, encurvados, coxos, egoístas e mal amados onde ele passava nada de ruim ficava e até os tagarelas ali se  calavam...
Seu local de reflexão era um monte, cercado de natureza, cheio de oliveira, onde brotava somente a verdade, justiça e o perdão,
Com a cabeça em uma pedra dura, meditava se livrava da aflição enquanto se alimentava e dialogava diante de uma supervisão;
Tinha um sonho uma necessidade, motivar, educar, ensinar para um povo, uma pequena nação, pois se tornariam doutores em sabedoria e qualificação, porque no planeta  terra a eles clamariam buscando conhecimento a  respeito da salvação.
Mais eles viram, ouviram, maravilharam-se, aprenderam, porem ousaram não aceitar a palavra disseminar,
Mas veio um povo diferente, e ele os conquistou, deixando a semente, da palavra na mente que impregnada ficou,
Vida de professor apedrejado pelas ruas andou humilhado pisoteado, sua cruz carregou,
A dor, o desprezo, e as suas emoções?  Disto ninguém se lembrou,
O suor do seu rosto a dor de seus pés, o furo nas mãos que ate sangrou
 As mãos do Mestre professor,
Que com sua dor pelo mundo andou e até hoje transforma e ensina de um jeito inovador.
Vamos juntos buscar inspiração neste exemplar formador!
 Profª Cleusa Maria P. N. Andrad

FRATERNIDADE

: VIDA ....


VIDA ...
Profª. Cleusa Maria P. N. Andrade
Pela vidraça úmida e fria, olhar vago
parece nem perceber o ambiente vazio
Apenas um ser na janela havia;
 Solidão...
Da minha vidraça a neblina olhava,
Fria, solitária, lá fora jazia,
Folhas caídas ao chão, úmido, escuro;
E firme, rochoso ancorava o vento que soprava;
As flores balançavam e gotículas de água límpida e cristalina pela sua haste rolavam,
Suas pétalas suaves e molhadas da vidraça espelhavam,
Como diamantes coloridos, ouro e prata
Tudo no mesmo instante se transformava,
Uma luz suave surgia entre as folhas de árvores
E com seus raios os espaços rasgavam
prepotentes, Agudos, Atrevidos,
Cedo rompiam tentando dissipar as nuvens que o cobriam
Era manhã
Eu respirava...
Não sei se era paz ou enfado
Ah!

É a vida!



Gratidão Grande lição que aprendi desde cedo!


Gratidão Grande lição que aprendi desde cedo!
Terra Prometida
Autor : M. Sullivan/Massadas
Ed. BMG Arabella


Olha, eu queria te falar agora
Te encontrei por essa estrada afora
Coloquei você no coração
Olha, descobrir você na minha vida
Minha flor da terra prometida
Que mudou a minha direção
Ah! se eu pudesse num gesto e num carinho
Mostrar o que você é pra mim
Nunca alguém tocou tão fundo em minha alma
E fez da minha vida um jardim
Olha que uma flor não é tão linda
à toa
E precisa de uma terra boa
Pra poder dar frutos e crescer
Olha, eu também já fui criança
um dia
E hoje vivo a minha fantasia
Quero ver você também vencer
E as flores são lindas mas, se a gente mudar
E viram estrelas quando a noite chegar
E fazer do sonho a razão de viver

É, o mundo é criança está querendo brincar
A noite é tão bela, bela mão do luar
Mostrando o caminho
a cada amanhecer.
Lá, lá, lá, lá, lá, lá
FONTE REVISTA CONSTRUIR NOTICIAS

CRIE UM MILHÃO DE FIGURAS

Crie um milhão de figuras
Tudo o que você precisa é de uma cola em bastão e uma imaginação sem limites.

1. Consiga um pedaço de papel e escolha qual será o tema de sua figura.
2. Utilize cola em bastão. Esse tipo cola melhor e suja menos.
3. Passe a cola sobre o EVA (e não sobre o papel) e depois cole o EVA sobre o papel.
4. Para fazer os olhinhos, as manchas e as garras, utilize um marcador preto — um que não seja tóxico.
5. Utilize uma tesoura para cortar as formas que quiser. Para fazer furinhos, utilize um perfurador.

Para fazer um buquê, comece com o vaso e as flores. Corte os talos e cole-os por último.

FONTE REVISTA CONSTRUIR NOTICIAS

A SENZALA FEZ O IDIOMA



Senzala
senzala

Casa-grande & Senzala, de Gilberto Freyre, representa uma autobiografia coletiva, linguagem romanesca com semelhanças ao roman vrai, dos irmãos Goncourt, autores de Histoire de la Société Française Pendant la Révolution (1854), que defendiam a histoire sociale, no tempo em que esta não era levada a sério na França nem em outros lugares. A Edouard e Jules de Goncourt, deve-se a expressão histoire intime. Em Casa-grande & Senzala, Freyre se coloca como espelho de si e da gente que vê entre rostos projetados. Sua metodologia
rejeita os convencionalismos de uma era em que o positivismo de Comte referendava a ideologia de um Brasil republicano. Início do século XX: os eflúvios franceses persistiam e se solidificavam na legenda cívica da bandeira — Ordem e Progresso. Mais uma vez, Freyre se deparou com a incompreensão de um Brasil estampado em preto e branco, avesso a reformulações na ciência social e na literatura científica.

O livro chocou. Da linguagem coloquial e sensual, instigante, à ousadia da “técnica inovadora”. O texto era indecente, bradavam uns. O método era questionável, reforçavam os adeptos do quantitativismo. A linguagem era superlativamente literária, reclamavam os cientificistas. Trabalho inconcluso, sem arremates, finalizações. Os ecos soavam em toda parte. E a intolerância sugeriu queimar a obra, em
repúdio às ideias, ao estilo, lírico em algumas passagens e aguerrido em outras; um estilo que respaldava em vivas metáforas, de ordem poética e crueza ostensiva — traçado não linear de estrutura narrativa.

Se Freyre se definiu como escritor, a ele não faltaram preocupações com a linguagem no Brasil. Remonta ao passado para entender a gênese da nossa expressão verbal. O falar abrasileirado carrega uma mistura do popular com o erudito:


Senzala Não há melhor situs de atuação que o da privacidade.
Nesse átrio receptivo, tudo se dilui em mensagens invisíveis,absorvidas involuntariamente, sem reações ou decodificações mais apuradas. A negra, ao transitar nos corredores da família patriarcal, sedimentou uma simbologia de todo especial para o sistema de trocas. O estado de “imersão” evoluiu para o estado de “emersão”. Os trâmites não foram abandonados; ao contrário, foram usados na dialética objetividade-
subjetividade.
Abrandamentos

A negra amaciou a linguagem, deu-lhe singeleza, tempero.
Tratou-a com preciosismo, retirando-lhe a fereza das palavras e o ranço antipático das expressões: “Faça-me isso”, “Dê-me aquilo”, “Diga-me o que fez”. Amassou-a para acomodar sílabas refratárias à boca da criança, facilitando tons e semitons de complicada degustação. As mudanças se iniciaram pela linguagem infantil. Em tese, a criança dá melhor acolhida às rupturas de uma sociedade cristalizada em normas antigas. A meninada bebeu o que lhe brindaram como novo arranjo léxico. Conjugação de sílabas com
recursos facilitadores. Nada de severidade. Assim, as palavras chegavam aos meninos já liquefeitas. Sem espinhos, com candura e desvelo para que nhonhôs e sinhazinhas não tivessem dificuldade de pronunciar os agrestes fonemas.
Quase como uma cantiga de ninar.
Na casa-grande, a linguagem eclodiu autoritária, manifestação de hegemonia. O uso seco dos imperativos; a ordem; a imposição; a firmeza do mando. Na senzala — e sobremaneira entre negros do doméstico —, predominaram a docilidade do falar, a dolente súplica, a delicadeza do pedido, tentativa de proteger-se, por trás de uma “muralha” linguística, dos frequentes autoritarismos.
Sucedeu, porém, que a língua portuguesa nem se entregou de todo à corrupção das senzalas, no sentido de maior espontaneidade de expressão, nem se conservou acalafetada nas salas de aula das casas-grandes sob o olhar duro dos padres-mestres. A nossa língua nacional resulta da interpenetração das duas tendências. Devemo-la tanto às mães Bentas e às tias Rosas como aos padres Gamas e aos padres Pereiras. (Freyre, Casa- -grande & Senzala, 2000, p. 389).
O Brasil se favoreceu com a simbiose de códigos. O verbo se amoleceu na palavra invocativa da negra. O “me dê” no lugar do “dê-me”. A antecipação do pronome converteu a ordem em súplica social e desmontou as confrarias linguísticas em vigência. Um peso que permeou o cotidiano, enriquecendo as combinações da casa-grande. Duas tendências andaram, às vezes, em trilhos paralelos, às vezes, em estradas unificadas: a do lusitano e a da africana. Uma e outra indicando posições extremadas, que se congratulavam na musicalidade do português abrasileirado. O amálgama de duas correntes opostas — uma coloquial, a outra cerimoniosa — favoreceu a fusão de núcleos em contradição. Da senzala, advieram os ruídos da opressão, os gestos de humildade e de persuasão, tão irmanados à lógica da subalternidade. Não houve, como diria Paulo Freire, “inserção crítica”. Não se detectou tomada de consciência por parte do oprimido. Ocorreu uma “inserção doméstica” possibilitadora da infiltração de valores no campo privado.


No Brasil colônia, o lusitano portou-se, no discurso, a referendar a herança aristocrática. A gramática foi usada como escudo de uma categoria de classes, exibindo vetores de uma fala culta, a seu modo coativa, com o intuito de ratificar os ângulos da estratificação. No mundo da bagaceira, a língua escrita foi uma; a falada, outra. Essa dicotomia teve apoio dos jesuítas, que tentaram instituir a elite não só social, mas cultural. O fosso aumentava entre negros e brancos e entre homens e mulheres. Eram analfabetas, mesmo as arianas. A escrita denunciava diferenças da oralidade. Estabelecia-se a divisão entre os que escreviam o português europeu e o brasileiro, com vocábulos africanos e tupis.


Escrita e fala


Se a escrita proliferou na casa-grande só entre patriarcas, padres-mestres, mestres-escolas, capelães, ocupando lugar à parte, a língua falada se dividiu em fatias desiguais: a dos senhores e a dos nativos ou escravizados. A primeira, oficial; a outra, abaixo dos critérios de aceitação, embora fluente e influente na ciranda diária. As mães negras, as mucamas e o clima — um aliado — fizeram com a língua um trabalho de artesão. O clima enlanguesceu o homem, amoleceu a linguagem e espichou o tempo em apreciável lerdeza. A lassidão do agir associou-se à linguagem, fê-la vagarosa, farta de langor. As negras, filhas do Sol, albergaram como ninguém o sentido saudável da indolência. E os ss e os rr sintetizaram o alvo mais atingido na conversão de um português autêntico para um português vívido e mutante, sem adornos e estilismos fora dos eixos sociológicos, culturais e geográficos.
O vernáculo de estufa não vigou. O hibridismo venceu o português de origem. Nem padres nem gramáticos obtiveram sucesso na imposição de indeclináveis conceitos. Cederam às pressões. Se não cederam, aceitaram-nas de mau grado, mas aceitaram-nas. A vitória recaiu na boca do povo.
Gilberto Freyre no Museu da Língua
O Museu da Língua Portuguesa lançou, em novembro de 2008, uma exposição inteiramente dedicada ao sociólogo Gilberto Freyre (1900–1987). A curadoria foi de Julia Peregrino; a cenografia, de André Cortez; e a consultoria, do antropólogo Gilberto Velho, do presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Marcos Villaça, e dos pesquisadores Pedro Vasquez e Elide Rugai Bastos.


Educação. Ano 11 – nº 128. São Paulo: Segmento.
Fátima Quintas é antropóloga, autora de Segredos da Velha Arca e
organizadora de O Cotidiano em Gilberto Freyre.
Veio o abrandamento: “dói” passou a “dodói”, dengoso vocábulo que roga por carinho. A ama negra fez com as palavras o mesmo que com a comida: machucou-as, tirou-lhes as espinhas, os ossos, as durezas, só deixando para a boca do menino branco as sílabas moles. [...]
As Antônias ficaram Dondons, Toninhas, Totonhas; as Teresas, Tetés; os Manuéis, Nezinhos, Mandus, Manés; os Franciscos, Chicos, Chiquinhos. (Casa-grande & Senzala, 1966, p.356).
Senado Nacional Robert Linder CN52.
Senzala
Senzala



Pintura



Pinturas


Sete são as cores do espectro solar: violeta, índigo, azul, verde, amarelo, alaranjado e vermelho. Os pintores, entretanto, contam apenas seis; suprimem o índigo por ser uma cor intermediária entre azul e violeta.

Cores simples e compostas: essas seis cores que acabamos de enumerar dividem-se em: primitivas, ou simples, e binárias, ou compostas.


As cores primitivas são: vermelho, azul e amarelo, porque não podem ser obtidas por meio de mistura.


As três outras cores — verde, violeta e alaranjado — são ditas binárias ou compostas, porque se formam da mistura entre si, das cores primitivas ou simples.


Assim, verde é formado da mistura de azul e amarelo; violeta é o resultado da mistura de vermelho e azul; alaranjado é a resultante da mistura de vermelho e amarelo.


O branco é a “síntese aditiva” de todos os raios luminosos.


O preto é a ausência de cor.


O branco e o preto são consideradas cores materiais.


Resumindo, há três cores iniciais: azul, amarelo e vermelho. Delas, deriva toda a coloração da natureza.


Há cores que não se combinam e outras que se casam perfeitamente. Assim, se colocarmos azul e verde ou azul e violeta, teremos um resultado desagradável. No entanto se, entre essas cores, colocarmos amarelo ou alaranjado, teremos um resultado harmônico e perfeito.


Concluindo: há cores que se atraem; outras que se repelem; há, entre elas, simpatias ou antipatias recíprocas.


Cores suplementares: se fixarmos a vista, por uns instantes, em um cartaz verde, por exemplo, não tardaremos a ver, no ar ou na parede, uma orla vermelha. Isso vem nos provar que vermelho é cor complementar do verde.


Se o cartaz for vermelho, a orla que flutuará será verde.


Então, cores complementares são aquelas que se fazem valer reciprocamente.


Azul é complementar de alaranjado.


Amarelo é complementar de violeta.


Vermelho é complementar de verde.


O papel do professor é orientar seus alunos, no sentido de aplicar, corretamente, cores e tons.
Quando as cores não estão harmoniosamente combinadas, o resultado é desagradável, ainda que o trabalho esteja bem feito.

HARMONIA DAS CORES

Denomina-se harmonia das cores o arranjo satisfatório que se dá às mesmas, em uma composição artística.
A natureza é o hábitat da harmonia, e as artes a tomam como modelo e guia.

FIGURA CONFORME ORIGINAL

1-3-5 cores primitivas ou simples

2-4-6 cores binárias ou compostas

1-4 2-5 3-6 cores complementares

Para tornar bem prático o nosso trabalho, estudaremos as duas formas básicas de harmonia: por analogia e por contraste.

A – Harmonia por analogia.

É aquela que se realiza na mesma cor, com tonalidades diferentes. Exemplificando:

Verde escuro com verde claro.
Vermelho escuro com vermelho claro.

Essa harmonia é também conhecida por harmonia de tom sobre tom. É fácil de se conseguir e é agradável aos olhos.
Nota-se, entretanto, falta de brilho ou de originalidade na harmonia por analogia. Esta será completada com variações de cores, dentro de outra gama.
Obtém-se a harmonia por analogia abaixando-se a tonalidade com branco ou levantando-se com preto.
O preto, às vezes, modifica a cor, como, por exemplo, misturado ao vermelho, dará um marrom avermelhado.
Podemos escurecer, com preto, as seguintes cores: verde-amarelado; verde-médio; azul-violeta; violeta-médio; violeta-avermelhado.
O branco, usado para rebaixamento, não apresenta inconvenientes, podendo ser usado com êxito em qualquer cor, produzindo excelentes resultados.

B – Harmonia por contraste.

É o resultado da oposição de cores entre si.
Enquanto a harmonia por analogia é relativamente fácil, a harmonia por contraste demanda conhecimento científico das cores e sensibilidade acurada.
Para simplificar, enumeramos os casos mais comuns de harmonia por contraste:
1 – Uma cor sempre se harmoniza com a sua complementar, pois, havendo entre elas o máximo de oposição, exaltam-se reciprocamente.
O azul e o alaranjado harmonizam-se e exaltam-se reciprocamente. O amarelo e o violeta, também. O mesmo acontece com o vermelho e o verde.
2 – As cores escuras, aplicadas sobre fundo claro, agradam mais que as cores claras sobre fundo escuro.
3 – São muito harmoniosas as composições com preto, branco e gris.
4 – É sempre mais atraente uma cor luminosa ao lado de uma cor mais sombria. Assim, o vermelho rebaixado com branco ao lado de um verde escurecido com azul é muito agradável.
5 – Uma cor pura está sempre bem ao lado de um tom neutro. Por esse motivo, o gris está sempre bem ao lado do vermelho, do amarelo, do laranja, do verde.
6 – É desaconselhável exagerar o número de cores em uma composição, pois a tornaria indistinta e confusa e, conseqüentemente, cansativa e desagradável.

EFEITO PSICOLÓGICO DAS CORES

As reações que as cores provocam sobre os nossos órgãos visuais são bem conhecidas.
Afetando os nossos sentidos, produzem, em nós, comportamentos ou estados psicológicos que devem ser conhecidos.
Eis alguns dos fenômenos que, para o educador, são de maior interesse:
1 – As cores quentes e luminosas (vermelho, laranja, amarelo) têm efeito excitante sobre o sistema nervoso. O vermelho é, entre as cores, naturalmente, a mais forte.
2 – As cores frias são mais repousantes: azul, violeta.
3 – As cores são, indistintamente, apreciadas pela vista; no entanto, o vermelho é superestimado, o mesmo acontecendo com o laranja e o amarelo. O azul e o violeta são subestimados.
4 – O verde é a mais repousante de todas as cores.
5 – Colocadas sobre um mesmo plano, as cores dão impressão diferente de distância. O vermelho parecerá mais distante que o azul. Colocando-se o vermelho justaposto ao azul, este parecerá em relevo.
O verde com o laranja produz o mesmo efeito, apresentando-se o verde, mais saliente.
Observa-se, entretanto, que, se as superfícies forem de áreas diferentes, esse efeito tornar-se-á nulo.
6 – Todos os objetos claros parecem maiores que os mais escuros (são conhecidos os desenhos de “ilusão de ótica” publicados em almanaques).
7 – À grande distância, os objetos mais visíveis serão coloridos de: verde, azul, gris, amarelo e vermelho.

Importância da Psicologia das Cores

As pessoas reagem de maneira diferente em relação às cores. Enquanto uma cor é simpática para uns, pode ser antipática para outros, e vice-versa.
As predileções ou antipatias provêm, da personalidade psíquica do indivíduo; de sua educação; de seu patrimônio tradicional, social, político, filosófico e religioso.
Assim, enquanto o preto, para nós, representa luto, tristeza, na China, esse sentimento é simbolizado pelo vermelho. É questão de tradição.
H. Eysenk realizou uma pesquisa estatística para determinar uma escala de preferência pelas cores. O azul ocupou o primeiro lugar, seguindo-se o vermelho, o verde, o violeta, o laranja e, finalmente, o amarelo.

Preferência de acordo com a idade

A juventude, de ambos os sexos, aprecia os tons vivos, particularmente o vermelho.
Avançando em idade, o ser humano inclina-se para tons mais calmos.
Na idade madura, nota-se a preferência pelas cores graves e, na velhice, a tendência é para os tons de marrom e violeta e para o preto.
Da psicologia das cores, nasceu o simbolismo empregado em todos os tempos, por meio do qual, expressam-se crenças religiosas, políticas ou filosóficas.
Baseada no simbolismo, foi que a Igreja escolheu as cores litúrgicas:
Branco – símbolo da alegria, da pureza, da paz.
Vermelho – símbolo ardente da paixão; reservado às solenidades dos apóstolos e de Pentecostes. É, também, a cor de luto para o Papa.

Verde – símbolo da esperança.
Violeta – símbolo da tristeza.
Preto – símbolo do luto.

Fonte: Nova Edição Pedagógica para a Escola Moderna – pág. 214-216 - BNL
Portanto eis o que os cientistas estabelecem a respeito do significado psicológico das cores:
Sensações Acromáticas
Branco
Associação material: batismo, casamento, cisne, lírio, primeira comunhão, neve, nuvens em tempo claro, areia clara. - Associação afetiva: ordem, simplicidade, limpeza, bem, pensamento, juventude, otimismo, piedade, paz, pureza, inocência, dignidade, afirmação, modéstia, deleite, despertar, infância, alma, harmonia, estabilidade.
A palavra banco nos vem do germânico blank (brilhante). Simboliza a luz, e nunca é considerado cor, pois de fato não é. Se para os orientais é a morte, o fim, o nada. Representa também, para nós ocidentais, os vestíbulo do fim, isto é , o medo ou representa um espaço (entrelinhas).
Preto
Associação material: sujeira, sombra, enterro, noite, carvão, fumaça, condolência, morto, fim, coisas escondidas.
Associação afetiva: mal, miséria, pessimismo, sordidez, tristeza, desgraça, dor, temor, intriga.
Deriva do latim niger (escuro, preto, negro). Nós utilizamos o vocábulo “preto”, cuja etimologia é controvertida. É expressivo e angustiante ao mesmo tempo. É alegre quando combinado com certas cores. As vezes tem conotação de nobreza, seriedade.
Cinza
Associação material: pó, chuva, ratos, neblina, máquinas, mar sob tempestade.
Associação afetiva: tédio, tristeza, decadência, velhice, desânimo, seriedade, sabedoria, passado, finura, pena, aborrecimento, carência vital.
Do latim cinicia (cinza) ou do germânico (gris, cinza); nós utilizamos o termo de origem latina. Simboliza a posição intermediária entre a luz e a sombra. Não interfere junto as cores em geral.
Sensações Cromáticas
Vermelho
Associação material: rubi, cereja, guerra, lugar, sinal de parada, perigo, vida, Sol, fogo, chama, sangue, combate, lábios, mulher, ferida, rochas vermelhas, conquista, masculinidade.
Associações afetivas: dinamismo, força, baixeza, energia, revolta, movimento, barbarismo, coragem, furor, esplendor, intensidade,
paixão, vulgaridade, poderio, vigor, glória, calor, violência, dureza, excitação, ira, interdição, emoção, ação, agressividade, alegria,
comunicativa, extroversão.
Vermelho nos vem do latim vermiculos (verme, inseto). Desta se extrai uma substância escarlate, o carmim, e chamamos a cor de carmesim [do árabe : qimezi (vermelho bem vivo ou escarlate)]. Simboliza uma cor de aproximação, de encontro.
Laranja (corresponde ao vermelho moderado)
Associação material: outono, laranja, fogo, pôr do Sol, luz, chama, calor, festa, perigo, aurora, raios solares, robustez.
Associação afetiva: força, luminosidade, dureza, euforia, energia, alegria, advertência, tentação, prazer, senso de humor.
Laranja origina-se do persa narang, através do árabe naranja. Simboliza o flamengar do fogo.
Amarelo
Associação material: flores grandes, terra argilosa, palha, luz, topázio, verão, limão, chinês, calor de luz solar.
Associação afetiva: iluminação, conforto, alerta, gozo, ciúme, orgulho, esperança, idealismo, egoísmo, inveja, ódio, adolescência, espontaneidade, variabilidade, euforia, originalidade, expectativa.
Amarelo deriva do latim amaryllis. Simboliza a cor da luz irradiante em todas as direções.
Verde
Associação material: umidade, frescor, diafanidade, primavera, bosque, águas claras, folhagem, tapete de jogos, mar, verão, planície, natureza.
Associação afetiva: adolescência, bem estar, paz, saúde, ideal, abundância, tranqüilidade segurança, natureza, equilíbrio, esperança, serenidade, juventude, suavidade, crença, firmeza, coragem, desejo, descanso, liberalidade, tolerância, ciúme.
Verde vem do latim viridis. Simboliza a faixa harmoniosa que se interpões entre o céu e o o Sol. Cor reservada e de paz repousante. Cor que oferece o desencadeamento de paixões.
Verde Azulado
Associação afetiva: persistência, arrogância, obstinação, amor próprio, elasticidade da vontade.
Azul
Associação material: montanhas longínquas, frio, mar, céu, gelo, feminilidade, águas tranqüilas.
Associação afetiva: espaço, viajem, verdade, sentido, afeto, intelectualidade, paz, advertência, precaução, serenidade, infinito, medição, confiança, amizade, amor, fidelidade, sentimento profundo.
Azul tem origem no árabe e no persa lázúrd, por lazaward (azul). É a cor do céu sem nuvens. Dá a sensação de movimento para o infinito.
Roxo
Associação material: noite, janela, igreja, aurora, sonho, mar profundo.
Associação afetiva: fantasia, mistério, profundidade, eletricidade, dignidade, justiça, egoísmo, grandeza, misticismo, espiritualidade, delicadeza, calma.
Roxo nos vem do latim russes (vermelho-carregado). Cor que possui um forte poder microbicida.
Marrom
Associação material: terra, águas lamacentas, outono, doença, sensualidade, desconforto.
Associação afetiva: pesar, melancolia, resistência, vigor.
Marrom, do francês marron (castanho)
Púrpura
Associação material: vidência, agressão, furto, miséria.
Associação afetiva: engano, calma, dignidade, auto controle, estima, valor.
Púrpura deriva do latim purpura. Simboliza a dignidade real, cardinalícia.
Violeta
Associação afetiva: engano, miséria, calma, dignidade, auto controle, violência, furto, agressão.
Violeta é diminutivo do provençal antigo viula (viola). Essa cor possui bom poder sonífero.
Vermelho alaranjado
Associação material: ofensa, agressão, competição, operacionalidade, locomoção.
Associação afetiva: desejo, excitabilidade, dominação, sexualidade.
As cores exercem diferentes efeitos psicológicos sobre o organismo humano e tendem, assim, a produzir vários juízos e sentimentos.
Aparentemente, damos um peso as cores. Na realidade , olhando para uma cor, damos um valor-peso, mas é somente um peso psicológico.
Em experiência realizadas, foram atribuídos pesos diferente a objetos iguais, mas cada um desses pintados numa cor: preto, vermelho, púrpura, cinza, azul, verde, amarelo, branco. Colocaram-se, a certa distância um do outro, os oito objetos, quase iguais na composição, mas todos do mesmo tamanho, sendo cada um deles de cor diferente. As pessoas presentes foram informadas de que os objetos expostos possuíam um peso que variam de 3 a 6 quilos. O resultado provou a existência de um peso aparente, devido à cor. Entre o preto e o branco, colocados nos dois extremos, registrou-se a diferença de 2,5 Kg. Na realidade todos os objetos eram do mesmo peso: 4 Kg
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/cores/cores-2.php
As cores na ambientação da casa
Vermelho
Tons avermelhados são ideais para salas de estar e jantar.
Amarelo
Todos os ambientes em que se pretende estimular a comunicação e as atividades mentais. Na cozinha, favorece reuniões familiares.
Laranja
Salas de estudo, de reuniões ou locais onde a família se encontra para conversar, como sala e cozinha. Aconselhável para quartos de crianças.
Verde
Indicada para todos os ambientes. No banheiro, em especial, é aconselhável ter toalhas, plantas ou detalhes de acabamento em verde vivo, pois é ali que se purifica o corpo e se renova as energias.
Azul
Nos tons suaves, acalma a energia dos quartos de crianças e adultos hiperativos. Ideal também para banheiros e lavabos.
Lilás
Não é aconselhável pintar um ambiente inteiro de lilás forte, pois ele tem o dom da dispersão. O melhor é diluir a cor com branco, até chegar a um tom quase azulado. Ideal para locais de meditação e quartos de quem está convalescendo.
Branco
Ótimo para qualquer ambiente, principalmente cozinhas e banheiros. Porém, numa casa onde paredes, móveis e tapetes sejam 100% brancos, o resultado pode estar em ambientes frios e hostis.
Preto
A predominância do preto em paredes ou pisos pode tornar o ambiente escuro, opressivo e deprimente. Por isso, a cor é indicada apenas para objetos ou detalhes de acabamento.
Dicas coloridas
1 ENCURTANDO O AMBIENTE.
Para uma sala retangular muito comprida, por exemplo, pinte as paredes menores com uma cor mais escura.
2 ALONGANDO AMBIENTE QUADRADO.
Aplique coe mais escura em duas paredes, uma de frente para outra.
3 ESCONDENDO OBJETOS.
Pinte a parede no mesmo tom do objeto que você quer esconder.
4 DESTACANDO OBJETOS.
Aplique uma cor intensa ou contrastante na parede de fundo.
5 REBAIXANDO O TETO.
Pinte o teto com uma cor mais escura do que a das paredes.
6 ELEVANDO O TETO.
Pinte o teto com uma cor mais clara que a das paredes.
7 ALARGANDO O CORREDOR.
Pinte as extremidades do corredor (paredes menores) e o teto com uma cor mais escura do que a das paredes que acompanham o sentido do corredor.
8 ALONGANDO A PAREDE.
Nesse caso, é fundamental que a parede seja bicolor, com a divisa entre as duas cores à meia altura (nessa separação, pode-se inclusive aplicar um barrado). Na parte de cima da parede, o tom deve ser mais claro do que a cor da parte de baixo.
9 ENCURTANDO A PAREDE.
Exatamente a situação inversa do item acima. A parte de cima da parede deve ser de um tom mais escuro que a cor da parte de baixo.
Conclusão
Quem está deprimido ou de baixo astral não deve usar roupas pretas, pois elas acentuam o desânimo. Em contrapartida, quem quiser atrair a atenção de sexo oposto deve exibir alguma peça vermelha. Mas sem exageros porque o excesso pode causar irritação em quem se quer conquistar.
Já nos ambientes, as cores verde, violeta e azul têm o poder de diminuir o estresse. O lilás e o branco favorecem a paz de espírito, enquanto o amarelo e as cores vibrantes estimulam a criatividade e as atividades mentais. Estes são alguns dos preceitos da cromoterapia, o estudo da utilização terapêutica das cores.
Sua teoria tem fundamentos científicos. Sabe-se, por exemplo, que cada cor provoca estímulos variados no nosso sistema nervoso, afetando nossas emoções e até mesmo o nosso humor. Assim, as cores atuam sobre a parte psicológica e no corpo, podendo alterar os estados de saúde e interferir diretamente no estado de espírito.
Uma prova de que as cores influenciam no estado psicológico é o uso da cor vermelha em alguns restaurantes: ela induz as pessoas a comerem mais depressa e com maior disposição. No campo da saúde, os cromoterapeutas utilizam as cores em conjunto com massagens e alimentação equilibrada para conseguir resultados na cura de doenças.
Normalmente, empregam banhos de luzes coloridas sobre as regiões afetadas e recomendam a utilização das mesmas cores no ambiente em que o paciente vive.
Elas podem estar em uma parede, um sofá, um vaso ou mesmo uma cortina da casa. Para gastrite, enxaqueca ou doenças do fígado, por exemplo, as cores indicadas são o amarelo e o violeta. Para os resfriados, o verde.
A tendinite, melhora com a aplicação de luzes azuis, verdes e laranja. Já para a insônia ou o estresse, o ideal é o azul ou o verde claro, que têm efeito calmante sobre o ambiente.
O lilás, diluído com o branco, é indicado para o quarto de quem está convalescendo. Até para quem tem excesso de peso, a cromoterapia tem sua receita: nada de azul - cor fria que não ajuda na queima de gorduras. A recomendação é caprichar nas cores quentes como o laranja ou amarelo.
Bibliografia
SUVINIL, “Suvinil Express”. In: http://www.suvinil.com.br. Ano 1 - n° 6 – novembro/97
CORAL, “Guia de Orientação para o Uso da Cor.”. In:
http://www.tintascoral.com.br.
ELETRÔNICA, “Teoria da Cor”. In: http:// www.eletronica.com/art/cor/index.htm
SILVIO EDUARDO TELES DOS SANTOS