SAÚDE NA ESCOLA: Brincadeiras que movimentam o corpo são formas de evitar a obesidade infantil
Tempo de áudio – 1min40seg
LOC/REPÓRTER:
Hoje em dia, videogame, TV e jogos eletrônicos são as principais
diversões de crianças e adolescentes. Paradas em frente a uma tela,
elas costumam esquecer de fazer atividades físicas ou simplesmente de
brincadeiras, como esconde-esconde, amarelinha, queimada e futebol. A
falta dessas atividades pode ser a grande causadora da obesidade. Por
isso, estudantes de escolas públicas participam da Semana Saúde na
Escola. A coordenadora geral de Vigilância de Agravos e Doenças Não
Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, alerta para
importância do resgate das brincadeiras de rua no combate a obesidade.
TEC/SONORA: coordenadora geral de vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde – Deborah Malta
"No
contexto onde as crianças estão cada vez mais ganhando peso, a
atividade física é um elemento fundamental. E a criança ativa ela vai se
transformar em um adolescente ativo, um adulto ativo. E a gente tem
mesmo que competir com a TV, com o videogame".
LOC/REPÓRTER:
Segundo Deborah Malta, o ideal é buscar o meio termo, mantendo os
eletrônicos e as brincadeiras que movimentam o corpo. É o caso de
Ludmila Alves, mãe do estudante Caio, de sete anos.
TEC/SONORA: mãe do estudante - Ludmila Alves Couto
"Caio
é uma criança atípica, porque ele adora brincar na rua com bicicleta,
ele corre o dia inteiro. Mas também ele brinca com videogame e assiste
bastante televisão. Então assim, ele não é sedentário".
LOC/REPORTER: O menino conta que gosta dos dois tipos de atividade.
TEC/SONORA: estudante – Caio Couto Veloso Barbosa
"Jogar videogame, XBox, jogar futebol, andar de bicicleta na rua, andar de skate essas coisas".
LOC/REPÓRTER:
A recomendação do Ministério da Saúde, seguindo os parâmetros da
Organização Mundial de Saúde, é de que a criança pratique pelo menos
cinco horas de atividades físicas por semana.
SAÚDE NA ESCOLA: Alimentação saudável para combater a obesidade
Tempo de aúdio - 1min54seg
LOC/REPÓRTER:
Um dos temas em destaque na Semana de Mobilização Saúde na Escola é a
alimentação saudável, com foco na prevenção à obesidade. O problema
atinge 16 por cento das crianças brasileiras, segundo dados do
Ministério da Saúde. É o exemplo do estudante Vinícius Torres, de apenas
oito anos, que é bem objetivo quando perguntado sobre o que mais gosta
de comer:
TEC/SONORA: estudante – Vinícius Torres
"Eu gosto de tomar refrigerante, tomar sorvete, eu gosto de comer hambúrguer, cachorro quente e salgadinho."
LOC/REPÓRTER:
Pensando na alimentação saudável das filhas, Valéria Andrade, mãe de
Manoela de oito anos, e de Júlia de dois, prefere não ter em casa
produtos industrializados:
TEC/SONORA: mãe de Maoela e Júlia – Valéria Andrade
"Evito
mandar para a escola aquele suco de caixinha, prefiro fazer, às vezes,
levando só água, mas elas gostam realmente do suco de caixinha. É melhor
evitar comprar e ter na geladeira."
LOC/REPÓRTER:
Ao cuidar da alimentação e evitar a obesidade, a criança e o jovem vão
ter menos chances de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes,
hipertensão e até alguns tipos de câncer. É o que explica a coordenadora
de Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime.
TEC/SONORA: coordenadora de Nutrição do Ministério da Saúde – Patrícia Jaime
"Os
alimentos ultraprocessados, os alimentos industrializados com uma
grande quantidade de gordura, manipulados, são alimentos que não devem
ser consumidos de forma regular. Os estudos têm sinalizado um grande
impacto do ponto de vista de aumentar o risco para doenças crônicas não
transmissíveis pela grande quantidade de sódio, de gordura, de açúcar e
também pela sua alta densidade enérgica, ou seja, a quantidade de
calorias que tem por volume."
LOC/REPÓRTER:
O Ministério da Saúde preparou um guia de sugestões com dicas de como
os municípios podem trabalhar o assunto com os estudantes. Para
conhecer, basta acessar o guia pela internet no endereço:
www.saude.gov.br/pse.
Reportagem, Hortência Guedes
POSTURA: Mulheres devem ficar atentas ao excesso de peso nas bolsas
Tempo de áudio – 1min35seg
LOC/REPÓRTER:
Até hoje um mistério para muitos homens, a bolsa de uma mulher costuma
reunir muitos e diversos objetos. Batom, celular, chaves, maquiagens,
carteira, remédios e guarda-chuva são alguns itens considerados de
primeira necessidade para muitas delas. No entanto, o excesso de peso
nas bolsas pode ser um grande vilão para a saúde das mulheres. Segundo
especialistas do Into, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia,
ligado ao Ministério da Saúde, o peso pode acarretar doenças
relacionadas à má postura, tendinites, hérnia de disco e desgaste dos
discos da coluna. O ortopedista do Centro de Cirurgia de Ombro e
Cotovelo do Into, Marcus Vinicius Galvão Amaral dá exemplos de bolsas
que podem prejudicar a saúde da mulher e ressalta sobre o uso da bolsa
transpassada.
TEC/SONORA:
ortopedista do Centro de Cirurgia de Ombro e Cotovelo do Into, Instituto
Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Ministério da Saúde – Marcus
Vinicius Galvão Amaral
"Uma bolsa que
fique unilateral, ela não é boa. Porque você sobrecarrega um lado do
corpo em relação ao outro. Se você utiliza, por exemplo, mochilas.
Mochilas. O conceito dela é interessante. Você distribui dos dois lados
do seu corpo o peso, mas por outro lado, ela força a sua coluna em
inflexão e isso não é bom. Daí talvez a ideia de que a bolsa
transpassada pode distribuir o peso um pouco melhor".
LOC/REPÓRTER:
O ortopedista do Into, Marcus Vinicius Galvão Amaral relata que para
diminuir o risco de doenças nas mulheres é necessário manter hábitos de
vida saudáveis. Para o médico, é muito importante realizar exercícios
com frequência e não esquecer do alongamento ao final da atividade.
Reportagem, Alexandre Penido
Reportagem, Alexandre Penido
Confira a programação ao vivo, notícias e podcasts da Web Rádio Saúde
Nenhum comentário:
Postar um comentário